quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Resenha O Menino do Pijama Listrado

"Não torne as coisas piores pensando que dói mais do que você realmente está sentindo"

Não há outras palavras para descrever essa obra a não ser: sensível e tocante. John Boyne descreve com perfeição a inocência e a sutileza do nosso protagonista Bruno. Que vive em um dos momentos mais negros da história do mundo; na Alemanha nazista.
Bruno morava com sua mãe e irmã em uma luxuosa casa em Berlim, até que seu pai recebe uma proposta irrecusável de comandar um campo de concentração, e eles teem que se mudar as pressas para um lugar isolado. Motivado pela curiosidade e pelo tédio, Bruno resolve explorar aquele novo lugar. Até que descobre umas cerca e do outro lado dela ele encontra Shmuel, um garoto maltrapilho que coincidentemente nasceu no mesmo dia que ele. Aos poucos vão desenvolvendo uma grande amizade. Sabendo da miséria que se passa do outro lado da cerca, Bruno sempre que pode, presenteia o novo amigo com pão e outros alimentos.
Mas Bruno nutre o desejo de conhecer a "fazenda" (na sua inocência chamava assim o campo de concentração). Enquanto isso sua irmã começava a ser influenciada pelos pensamentos nazistas, ao mesmo tempo que sua mãe começa a desaprovar o trabalho do marido. Então Bruno fica ainda mais curioso para querer saber o que se passa do outro lado da cerca.
A narrativa gira em torno disso, ela passa de forma fluida e rápida, prendendo o leitor a cada página... O interessante é que conseguimos ver a Segunda Guerra de um "jeito diferente", vemos do ponto de vista de uma criança em toda a sua inocência. Além da amizade de Bruno e Shmuel sem importarem com nenhum tipo de padrão, um exemplo que deve ser seguido.Não há outras palavras para descrever essa obra a não ser: sensível e tocante. John Boyne descreve com perfeição a inocência e sutileza do nosso protagonista Bruno, que vive em um dos momentos mais negros da história do mundo. É interessante ver a amizade de Bruno e Shmuel que é tão pura e simples, sem seguir tabus ou padrões; um exemplo a serguir-se...

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